Sinto-me como um nada, feito carne podre
O pecado tatuado na pele e impregnado nas entranhas
Sofro por não conter minhas vontades, e deliciar-me com
coisas estranhas
O que me tornarei então, se não sou dono de mim?
Não te peço muito, e nem quero o que não é meu
Só quero ser dono de mim e de minha própria vida
E por mais que te escreva, e por mais que um dia te diga
Talvez você não consiga me entender.
As vezes faço o que sei que é errado, só para ao meu corpo
atender
Ele não me pede, me obriga, me chateia, me suplica e me
condena
E por mais que eu tente, persista, e resista, nada posso
fazer
Sou dono do mundo, mas não sou dono de mim.