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domingo, 15 de agosto de 2010
Filhos do Brasil
O Brasil está de pernas para o ar
Acomodado em poltrona de ouro reluzente
Presente de teus filhos ao pai ausente
Que não cuida dos teus filhos de sangue
E a eles só dar uma pensão que lhes é de direito
E ainda batem no peito doente de uma nação
Pois não dás a educação que realmente merecem
Nem tão pouco amor e carinho que dos renegados recebes
Não há respostas se não houverem perguntas
Mas há perguntas sem respostas.
A teus meninos não ensinas os limites
Pousando ser mais um pai moderninho
Que de mancinho põe seu último trocado no bolso
E assim que seque o Brasil
Filho da mãe que lhe pariu
Em um caminhão coberto de esterco
Não há respostas se não houverem perguntas
Mas há perguntas sem respostas.
E assim a vida vai sequindo
Em curvas tortas de chão batido
Feitas de buraco em cotornos de cinza
Pela estrada continuamos indo
Buscando sonhos em em nuvens pardas
E desse jeito a vida se passa
Caminhamos sem direção
Mas um futuro melhor vamos pedindo.
Não há respostas se não houverem perguntas
Mas há perguntas sem respostas.
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