A saliva que se prende a boca, preso pelo orgulho que fere a alma
O silêncio em meio a tantas palavras que deveriam ser pronunciadas
Um combate árduo entre o pensar e o agir, razão e emoção
A dor do adeus, sem nunca haver uma despedida
No embate face a face de todos os dias, sem nunca dizer adeus
Havendo de uma das partes a vontade do cruzar de olhares
A auto-estima estilhaçada pelas derrotas continua
Desejando que isso não passasse de um sonho ruim
Só resta-lhe esperar o tempo, amigo de todas as horas
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