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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Enigma da felicidade


Felicidade. Queria embriagar-me de ti, e em minhas veias correr o êxtase do orgasmo
Inebriar-me de encantos mil, feito versos que sussurram em minha alma
Ter a insanidade dos loucos, embriagado pela lucidez de um poeta

O que seria felicidade afinal?  Algo inalcançável ao coração calejado pelo tempo?

Só me restam espinhos retirados das belas flores que minhas mãos afagaram
Foram-se as rosas e ficaram os espinhos penetrados na alma doente
Desejaria ao menos provar de ti felicidade cigana

Prender-me a ti para não mais soltá-la, fazer de ti companheira eterna
Felicidade, és tu meu maior desejo, prender-me ao seu beijo e nunca mais soltá-la


O que seria felicidade afinal? 



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